quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Vai que cola - O Filme

Olá galerinha!!
Pra mim que sou fã número 1 dessa turma , vai ser uma honra postar sobre o filme aqui blog.


Após ser vítima de um golpe que roubou todo seu dinheiro, Valdomiro (Paulo Gustavo) se muda para a pensão da Dona Jô (Catarina Abdalla) no Méier, bairro localizado no subúrbio do Rio de Janeiro, onde pretende escapar da polícia. Para sobreviver, ele passa a vender quentinhas pelas redondezas. A situação muda mais uma vez quando Andrade (Márcio Kieling), seu ex-sócio, consegue fazer com que Valdomiro recupere sua cobertura no Leblon. Mas há um problema: como a pensão foi interditada pela Defesa Civil, Dona Jô e os demais moradores se mudam para a casa de Valdomiro.
Baseado na série de TV Vai que Cola, exibida pelo canal pago Multishow.

O Programa Vai que Cola.

Programas de humor, em todo lugar, tendem a colocar uma lente de aumento em estereótipos para provocar o riso fácil, mesmo que isto resulte em distorções preconceituosas. Vai que Cola, série de sucesso da TV por assinatura que chega agora aos cinemas, é um destes casos emblemáticos por investir pesado na satanização do subúrbio carioca e na glorificação – ou seria ostentação? – da zona sul maravilha no Rio de Janeiro. Se funciona? Depende.

É claro que o verdadeiro Méier não é a desgraça mostrada nem o verdadeiro Leblon é um oásis, mas a forma como são retratados pinta a imagem intencional do inferno/paraíso, o que facilita – e muito – o trabalho dos roteiristas. Por outro lado, tal preconceito embutido é minimizado por uma característica de Vai que Cola, seja na TV ou no cinema: não se levar nem um pouco a sério. Se o próprio Paulo Gustavo, protagonista do filme, tira sarro de si mesmo por não ter o perfil do personagem que interpreta, o que dizer de todo o restante?

É justamente esta capacidade de rir de si mesmo um dos maiores trunfos do longa-metragem. São várias as piadas envolvendo uma certa metalinguagem, onde Paulo Gustavo brinca com o fato de estar dentro de um filme e até mesmo conversa com o público, alertando sobre o que vem por aí. A quebra da quarta parede e a autoironia, uma exclusividade do ator no longa-metragem, resultam em cenas divertidas onde o público pode rir com gosto. Por outro lado, Vai que Cola também possui problemas sérios, especialmente em relação ao restante do elenco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário